O tapetão branco que os associados do maior Afoxé do mundo formam ao desfilar pelas ruas de Salvador é uma das marcas mais fortes do carnaval baiano, símbolo este de participação e tradição popular. Formado em 1949, pelos estivadores do Porto de Salvador em forma de bloco de carnaval, os Filhos de Gandhy incorporam em 1951 , elementos da cultura afro e da religião africana e do cânticos de ijexá na língua ioruba.
O nome é uma alusão aos princípios de não violência de Mahatma Gandhi , sendo o tema da paz, o lema adotado em seus desfiles. As fantasias em forma de túnicas simbolizam as vestes indianas , intercalado-se as cores branca e azul em outros acessórios como os turbantes , além dos colares oferecidos aos admiradores como oferendas de paz.
Da composição original formada exclusivamente por estivadores, os Filhos de Gandhy , hoje, é constituídos por foliões de diversas classes sociais, destacando-se a presença do público jovem que instituiu a famosa troca dos colares por beijos durante o percurso do carnaval. Em 2010, o afoxé traz aproximadamente 8.500 homens que abrem o desfile no domingo de carnaval, saído da sede no Pelourinho no Centro Histórico da cidade.
A CONFEÇÇÃO DOS TUBANTES
A ABERTURA NAS VARANDAS DO PELÔ
PELAS RUAS DO CENTRO HISTÓRICO
O PEQUENO GANDHY COM SUA ALFAZEMA
O TAMBÉM ESTREANTE CLAUDIO
ESPERANDO A SAÍDA NO TERREIRO DE JESUS
OS ESTREANTES TOTALMENTE A VONTADE
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