quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

SINAIS DO TEMPO

Há pouca mais de dois meses do término da fracassada Cúpula de Copenhage, quando as superpotências tentaram em vão estabelecer um acordo para a redução dos gases poluentes, os efeitos do superaquecimento se fazem sentir de forma dramática nesse inicio de 2010 no Brasil. Com temperaturas recordes em torno de 5º graus acima da média registrada, as regiões Sul e Sudeste do país são acometidas por tempestades colossais em um cenário de caos e destruição.

São Paulo, um dos estados mais afetado convive desde inícios de janeiro com a rotina de chuvas diárias, alargamentos, enchentes, mortes e desabamentos. Tanto pela capital, abalada pela intensidade das chuvas que alagam vias e residências quanto no interior onde cidades inteiras ficaram embaixo de água, o clima é desolador.

.

Ao lado de todas as imprevidências dos descuidos humanos e da omissão das autoridades governamentais que fazem vistas grossas a ocupação de áreas de riscos, como na cidade de Angra dos Reis , litoral carioca, palco de uma grande tragédia no inicio no inicio desse ano, intensificando os efeitos das enchentes ante a uma infra-estrutura precária, o fato é que a devastação causada pela intensidade da chuva é um exemplo da impotência humana frente a natureza. Elemento evidente ainda da certeza de que as cidades e as áreas de ocupação humanas não estão preparadas para essa nova terra que se desenham com as mudanças climáticas em curso.

ÁGUA INVADE A ESTAÇÃO DO METRO EM SÃO PAULO



FOTOS: JORNAL DA METROPOLE / LITERATURA CLANDESTINA

Um comentário:

  1. È muita chuva mesmo. Minhas férias foram terriveis. Agora com a volta às aulas continuando chovendo como está, as coisas ficam piores. Ana Paula

    ResponderExcluir