“Essa instituição, criada nos fins da Idade Média, tinha por função combater qualquer tipo de manifestação que representasse uma ameaça contra a hegemonia dogmática católica.”
Por Elenilson Nascimento
Segundo alguns livros de História, no Brasil nunca houve tribunal do Santo Ofício ou da Inquisição, mas durante o século XVI a Inquisição agiu discretamente – tão discretamente que muitos foram condenados, em nome de Deus, sem ninguém saber. Aprendemos nos bancos escolares que, no nosso País, a expansão do catolicismo foi marcada pela ação dos jesuítas junto às populações nativas, contudo, não podemos deixar de levar em conta que, sendo lugar de encontro de várias culturas, o território brasileiro se tornou próprio para a prática de rituais e outras manifestações que iam contra os preceitos católicos.
Muitas vezes, recorrendo aos saberes dos indígenas ou dos escravos africanos, os professos católicos se desviavam de seus dogmas, gerando com isso conflito. Nessa reportagem da revista “Aventuras na História”, em especial na edição intitulada “Inquisição: O Reinado do Medo”, mostra através de vários documentos de época, que possuímos o registro de algumas situações onde várias pessoas apelavam para os saberes místicos de alguns feiticeiros e foram condenados na fogueira hipócrita da Inquisição. Para frear esse costume, os dirigentes da Igreja fizeram o requerimento das chamadas visitações do Tribunal do Santo Oficio. Essa instituição, criada nos fins da Idade Média, tinha por função combater qualquer tipo de manifestação que representasse uma ameaça contra a hegemonia dogmática católica.
Após ser preso pelas autoridades, o acusado passava por uma série de torturas que tinham como principal função obter a confissão do herege. Uma das punições mais comuns utilizadas era cortar a planta dos pés do acusado e, depois de untá-los com manteiga, expor as feridas em um braseiro. Contudo, antes que uma sessão de tortura fosse iniciada, um médico realizava uma “avaliação prévia para que as limitações físicas do indivíduo fossem levadas em conta”.
Por Elenilson Nascimento
Segundo alguns livros de História, no Brasil nunca houve tribunal do Santo Ofício ou da Inquisição, mas durante o século XVI a Inquisição agiu discretamente – tão discretamente que muitos foram condenados, em nome de Deus, sem ninguém saber. Aprendemos nos bancos escolares que, no nosso País, a expansão do catolicismo foi marcada pela ação dos jesuítas junto às populações nativas, contudo, não podemos deixar de levar em conta que, sendo lugar de encontro de várias culturas, o território brasileiro se tornou próprio para a prática de rituais e outras manifestações que iam contra os preceitos católicos.
Muitas vezes, recorrendo aos saberes dos indígenas ou dos escravos africanos, os professos católicos se desviavam de seus dogmas, gerando com isso conflito. Nessa reportagem da revista “Aventuras na História”, em especial na edição intitulada “Inquisição: O Reinado do Medo”, mostra através de vários documentos de época, que possuímos o registro de algumas situações onde várias pessoas apelavam para os saberes místicos de alguns feiticeiros e foram condenados na fogueira hipócrita da Inquisição. Para frear esse costume, os dirigentes da Igreja fizeram o requerimento das chamadas visitações do Tribunal do Santo Oficio. Essa instituição, criada nos fins da Idade Média, tinha por função combater qualquer tipo de manifestação que representasse uma ameaça contra a hegemonia dogmática católica.
Após ser preso pelas autoridades, o acusado passava por uma série de torturas que tinham como principal função obter a confissão do herege. Uma das punições mais comuns utilizadas era cortar a planta dos pés do acusado e, depois de untá-los com manteiga, expor as feridas em um braseiro. Contudo, antes que uma sessão de tortura fosse iniciada, um médico realizava uma “avaliação prévia para que as limitações físicas do indivíduo fossem levadas em conta”.
Só para saber se o cara iria sofrer mesmo! Sendo um instrumento de forte natureza coercitiva, os membros do Tribunal da Inquisição acreditavam que a humilhação pública era um instrumento de combate bem mais eficiente que a morte. A Inquisição no Brasil foi extinta em 1774 quando o Santo Ofício foi oficialmente transformado em tribunal régio, sem autonomia ou completamente dependente da Coroa. Agora, baixe essa edição da revista “Aventuras na História” (“Aventuras na História, Inquisição: O Reinado do Medo, Editora Abril – 2008)
fonte: Comendo Livros
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