Sempre tive os livros como bons conselheiros e excelentes companheiros das horas de solidão. Mais do que entretenimento ou diversão eles representam o acesso às diversas modalidades do conhecimento, aos comportamentos, as faces, gostos e rostos humanos. Impossível não se deixar fascinar com esse símbolo máximo do pensamento traduzido em palavras capazes de nos transportar a diversos lugares, a estados de consciências sublimes, fazendo com que possamos enxergar muito mais do que a realidade aparenta.
Assim, em um país dos analfabetos funcionais e culturais, como o nosso, onde existe o desinteresse pela literatura, é com muito prazer que vejo o lançamento de livros como a Antologia Poética “Poemas de Mil Compassos “ da Editora Clube de Autores, lançando em agosto de 2009. Nele é possível encontrar diferentes formas de se fazer poesia , diferentes estilos e variedades de temas que levam ao encantamento e ao prazer de uma leitura livre e descompromissada.
Considero a poesia como o meio onde a liberdade humana pode se expressar , através de versos que revelam emoções e sentimentos contidos pela dureza do cotidiano. È uma linguagem da alma, que se encontra oculta pela banalidade e limitações da matéria física que nos acorrentar a essa realidade brutal em que vivemos.
Quisera todos pudessem contemplar ao menos uma vez na vida os prazeres dores e angústias de se fazer poesia nesse nosso mundo de amarguras e desencantos. Quisera ainda pudessem ter a alegria de sentir o clamor indignado dos inconformados, a voz silenciosa da alma e o deleite das coisas simples do dia a dia, como eu descobri através da leitura desse maravilhoso livro de poesias.
*Flavio Borges é comerciante , músico e membro da Ordem Rosacruz, onde já desempenhou diversos cargos e funções. Como cantor participou de importantes bandas de metal do underground baiano da década de 90 , como Zona Abissal, em 1993 e Horseman-Light. Atualmente está trabalhando no projeto de lançamento de uma banda de metal melódico, a AMRÁ em Salvador.
Fantor, eu lembro de você da época do Zona. Pôxa, aquele show da Associação Atlética foi lendário. Aparece lá na Boca do Rio, estamos fazendo ensaios lá em casa.
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