Sob inúmeros protestos de grupos ativistas dos direitos humanos chega ao Brasil , o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, reeleito em uma conturbada eleição em junho de 2009 , sob inúmeros protestos da oposição, repreendidos com violência, diante das acusações de fraudes no processo eleitoral. O novo anticristo, que ocupa o cargo vago deixado por Bush, surpreende o mundo com declarações nazistas embutidas contra os judeus, negando o holocausto e sinalizando um possível confronto contra o estado de Israel, diante das declarações que iria varrer-lo do mapa. Comparado por Shimon Peres, presidente de Israel a Hitler, o presidente iraniano também faz jus ao título internamente, encabeçando um governo autoritário e sanguinário , habituado a condenar a morte por apedrejamento ou enforacamento homossexuais, mulheres e homens adulteras e quaisquer outros que desafiem os preceitos sagrados do Islã.
Sua visita oficial ao país, antes de ser um ato meramente diplomático , transforma-se assim em um palanque aberto para manifestações ideológicas e discussões acerca da participação brasileira no cenário da política internacional. Mahmoud Ahmadinejad , que já conta com a simpatia do líder venezuelano Hugo Chávez, desembarca no Brasil, semanas antes do presidente israelense, Shimon Peres, que manifestou em diversas declarações estar preocupado com os rumos da paz mundial diante do acirramento dos confrontos entre o Irã e Israel. Para muitos, então, a vinda de Ahmadinejad ao país, seria um tentativa de aproximação com o presidente Lula, que declarou recentemente estar feliz em receber o presidente iraniano, demonstrando satisfação em contribuir para possíveis acordo de paz no Oriente Médio.
O presidente brasileiro, na ocasião dos protestos de líderes mundiais contra a violência do processo eleitoral iraniano, entre eles Sarkozy da França que assinou nota oficial condenando às restrições às liberdades individuais e de imprensa, declarou apoio ao líder iraniano, alegando que “ quem perde protesta” , festejando sua eleição ao lado de Hugo Chávez , e os dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah. * Resta assim, a pergunta, embora o governo brasileiro declare neutralidade em relação à política internacional, qual seria o possível lado do país, diante de um eventual confronto no Oriente Médio? Enquanto isso, nós cidadãos comuns, assistirmos a visita de um ditador recebido com tons de boas vindas oficiais em um estado democrático , com a nítida certeza de interesses comerciais e políticos sempre se sobrepõem a defesa dos direitos humanos.
PROTESTO NO RIO DE JANEIRO
FOTOS: LITERATURA CLANDESTINA
Lula não erra em manter relações com o Irã, mas erra em não manter um posicionamento claro com relação ao presidente do Irã. Embora o Itamaraty declare que o governo brasileiro não apoia os atos do presidente do Irã, sobretudo com relação a visão do holoucasto, é fato que essa postura do presidente que defendeu a eleição de Ahmadinejad que ocorreu de forma duvidosa não foi correta. Agora qual seria a posição a ser adotada por um governo como o brasileiro que deseja manter relações comerciais com o resto do mundo? Seria correto cortar relações com ele? Acho que todas essas questões devem ser pesadas.
ResponderExcluirPaulo
Parabéns Déia!!!!!!!!
ResponderExcluirAproveite esse portal e escreva muito!!!!!!!!!! Voce escreve bem e com arte!
Cristiane