O mais novo livro do polêmico
escritor e jornalista:
Elenilson Nascimento
“O motivo pelo qual Deus me escolheu para escrever é porque sou um louco que, por vezes, eu mesmo acho que não existo. Pertenço apenas ao meu mundo" E.N.
Há muito a ser dito por dentre as grades cinzentas que circundam os muros cor-de-rosa do nosso cotidiano doentio. O traçado do mundo tal qual como vermos não passa de linhas virtuais de programas que gerenciar essa matrix, que erroneamente conhecemos por REALIDADE. Nessa sociedade de aparência morta, com suas pseudas cores e cheiro, eis que surge o ESCRITOR , testemunha da consciência perdida dos sorrisos implantados, dos rostos siliconizados e dos corpos de plástico.
(Andréia de Oliveira) "Vivo muito do meu tempo em estudos de rostos cotidianos ou de atitudes mecanizadas da vida, sem, no entanto, jogá-los no universo das palavras ou conselhos alheatoriamente. Guardo para mim mesmo o que julgo ser o correto. Refugio-me no esconderijo da plena consciência, no castelo da memória em que as paredes avançam incansáveis, mas onde só eu habito. Neste sumiço de vislumbres, aspirações e desventuras que é a morte anunciada da literatura, à vista da história, da vida, sob olhar neutro dos oveiros, eis aqui um homem que ainda desconhece o que é a vida. E foi exatamente por isso que Ele me escolheu e disse: “FAÇA-SE A ESCRITA DE VERVE MALDITA”. E.N.
"De pensar que na surdina foram feitos os golpes, foram feitas as crises, as trincheiras, as mortes, as vidas, os fetos, as afetividades, os discursos, as depravações, e ali às claras estavam sendo feitas as aparições de um vendedor de picolé que dentre em breve teria cara, como num paradoxo anunciado e imprevisível, não sendo mais clandestino, mas aqui afianço quase que num contrato, que a clandestinidade se faz para quem dela se vislumbre nada que seja óbvio e mesmo que violados, etiquetados, em código de barra, nos redimiremos como bons algozes por entre eles. Dessa forma, Memórias de um Herege Compulsivo vai cumprindo o seu papel... Um livro instigante com 30 contos do autor baiano Elenilson Nascimento. " E.N.
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